Ame a sabedoria, e ela o tornará importante; abrace-a e você será respeitado. (Provérbios 4:8)
terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Relembrando...
quinta-feira, 26 de maio de 2011
A proposta
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
Para quê alimentar esperança?
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Essa é a nossa história, não é mesmo?
– É assim que está a minha vida. O senhor acha que Deus pode colar esses cacos? disse ela ao pastor.
Ele então abriu a cristaleira, pegou uma taça igual à primeira e a entregou à mulher, dizendo:
– Deus não vai consertar a sua vida. Ele vai lhe dar uma nova!
E essa é a nossa história, não é mesmo?
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
A escolha do carpinteiro
Ele olhou ao redor na oficina de carpintaria. Ele ficou parado por um momento no abrigo do pequeno aposento que guardava tantas doces lembranças. Balançou o martelo em sua mão. Passou seus dedos entre os dentes pontudos da serra. Bateu na madeira gasta e suave do cavalete. Ele veio para despedirse.
Era hora dEle ir embora. Ele ouviu algo que O fez saber que era hora de ir. Então veio pela última vez sentir o cheiro de serragem.
A vida era calma aqui. A vida era tão... segura.
Aqui Ele passou horas incontáveis de contentamento. Neste chão sujo brincou como uma criança que começa a andar enquanto o seu Igual trabalhava. Aqui José O ensinou como segurar um martelo. E nesta bancada Ele construiu sua primeira cadeira.
Eu fico curioso para saber o que Ele pensou quando deu a última olhada ao redor do aposento. Talvez tenha parado por um momento ao lado da bancada olhando para as pequenas sombras projetadas pela escultura. Talvez Ele escutasse enquanto vozes do passado enchiam o ar.
“Bom trabalho, Jesus.”
“José, Jesus – venham e comam!”
“Não se preocupe, senhor, vamos terminá-lo a tempo. Vou pegar Jesus para me ajudar.”
Fico curioso para saber se Ele hesitou. Fico curioso para saber se Seu coração estava ferido. Fico curioso para saber se Ele rolou um prego entre seu dedão e seus dedos, antecipando a dor.
Foi na oficina de carpintaria que Ele deve ter dado início a seus raciocínios. Aqui conceitos e convicções foram entrelaçados para formar a estrutura do Seu ministério.
Você quase pode ver as ferramentas da sua profissão em Suas palavras enquanto Ele falava. Você pode ver a segurança de um prumo quando Ele chamava a atenção para padrões morais. Você pode ouvir o som da plaina enquanto Ele apelava para a religião para cortar fora as tradições desnecessárias. Você pode imaginar o conforto daquele que reúne a madeira quando Ele exige lealdade nos relacionamentos. Você pode imaginá-lo com um lápis e um livro-razão enquanto Ele argumenta a honestidade.
Foi aqui que Suas mãos humanas deram forma à madeira que Suas mãos divinas criaram. E foi aqui que Seu corpo amadureceu enquanto Seu espírito aguardava o momento certo, o dia certo.
E agora esse dia chegou.
Deve ter sido difícil ir embora. Apesar de tudo, a vida de um carpinteiro não era má. O negócio era bom. O futuro era brilhante e seu trabalho era agradável.
Em Nazaré, Ele era conhecido somente como Jesus, o filho de José. Você pode ter certeza que Ele era respeitado na comunidade. Era bom com suas mãos. Tinha muitos amigos. Era o favorito entre as crianças. Podia contar uma boa piada e tinha o costume de encher o ar com uma risada contagiosa.
Fico curioso para saber se Ele queria ficar. Ele poderia fazer um bom trabalho aqui em Nazaré.
Estabilizar-se. Criar uma família. Ser um líder municipal.
Fico curioso porque sei que Ele já havia lido o último capítulo. Ele sabia que os pés que iriam pisar fora da sombra segura da oficina de carpintaria não iriam descansar até serem perfurados e colocados em uma cruz romana.
Note, Ele não tinha que ir. Ele tinha uma escolha. Poderia ter ficado. Poderia ter ficado com sua boca fechada. Poderia ter ignorado o chamado ou pelo menos o adiado. E se Ele tivesse escolhido ficar, quem saberia? Quem O teria culpado?
Ele poderia ter voltado como homem em outra época quando a sociedade não fosse tão volátil, quando a religião não fosse tão estragada, quando as pessoas ouvissem melhor.
Ele poderia ter voltado quando as cruzes estivessem fora de moda.
Mas Seu coração não o deixaria. Se houvesse hesitação por parte de Sua humanidade, seria dominada pela compaixão de Sua divindade. Sua divindade ouviu as vozes. Sua divindade ouviu os choros desesperados dos pobres, as acusações amargas dos desamparados, o desespero daqueles que estão tentando se salvar.
E Sua divindade viu os rostos. Alguns franzidos. Alguns chorando. Alguns escondidos atrás de véus. Alguns obscurecidos pelo medo. Alguns sérios e penetrantes. Alguns sem expressão com aborrecimento. Desde o rosto de Adão até o rosto do bebê nascido em algum lugar do mundo enquanto você lê estas palavras, ele viu todos.
E você pode ter certeza de uma coisa. Entre as vozes que encontraram seu caminho para dentro
daquela oficina de carpintaria em Nazaré estava a sua voz. Suas orações silenciosas pronunciadas em travesseiros manchados com lágrimas foram ouvidas antes de serem ditas. Suas perguntas mais profundas sobre morte e eternidade foram respondidas antes de serem perguntadas. E sua necessidade mais extrema, sua necessidade de um Salvador, foi conhecida antes mesmo de você pecar. Ele viu seu rosto na hora que você soube dEle pela primeira vez. Ele viu seu rosto envergonhado na hora que você caiu pela primeira vez. O mesmo rosto que olhou de volta para você por esse espelho de manhã olhou para Ele. E foi suficiente para matá-lo.
Ele foi embora por sua causa.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
Oração
Mais perto
Quero estar meu Deus de ti!
Ainda que seja a dor
Que me una a ti,
Sempre hei de suplicar
Mais perto quero estar,
Mais perto quero estar, meu Deus de ti!
Andando triste
Aqui na solidão
Paz e descanso
A mim teus braços dão
Sempre hei de suplicar
Mais perto quero estar,
Mais perto quero estar, meu Deus de ti!
Minh'alma cantará a ti Senhor!
Cheia de gratidão
Por teu amor
Sempre hei de suplicar
Mais perto quero estar,
Mais perto quero estar, meu Deus de ti!
Enfim, me vier chamar,
Com serafins nos céus
Eu irei morar
Então me alegrarei
Perto de ti, meu Rei,
Meu Deus de ti!
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Eu acredito em você ^^
Eu havia esquecido de lembrar de olhar para o alto. As pessoas constantemente me oprimem, exigem minha postura de submissão, me forçando a ser uma espécie inexistente de santa. Ninguém conseguirá ser santo tal como Jesus foi. Sempre puro, submisso, prestativo, paciente, tolerante, bondoso, humilde, obediente e todas as características que nós mortais nunca chegaremos a ter, ainda que tentemos em algum momento o corpo geme, a carne grita e foi pro brejo a "imagem" de santo. Eu não sou santa! Ainda bem! E porque insistem em mandar sobre o que devo fazer, como fazer, quando fazer? Porque eu tenho que dizer sim quando quero dizer não? E quando enfim digo “não” porque me condenam? Chutei o balde, sai na rua gritando que não quero mais ser boazinha, não quero mais ser o que não sou para ter que agradar ao meu próximo. Calma aí! Eu não estou querendo agora me tornar uma rebelde ou algo parecido, quero ser eu, quero mostrar que tenho defeitos, que de santo eu só tenho mesmo é a força de vontade, mas a minha vida precisa de muitas mudanças, eu quero dizer não quando tiver vontade. Passei dois dias sendo eu mesma e sabe o que ganhei? Um monte de sermões e sabe que fiz com eles rasguei-os e joguei fora! E não fui aceita! Repito, eu não fui aceita! Foi aí que lembrei de olhar para o alto, meu desespero me fez lembrar. Sabe o que existe no alto? Emanuel, Deus comigo! Ele me chamou atenção porque não importava mesmo se eu queria chutar o balde, se eu queria ser de forma que eu quero ser, Ele me amaria desse jeito porque é desse jeito mesmo que Ele me vê, e até de maneiras piores – admito. Sabe o que é incrível? Ele acredita em mim! Ele acredita que na minha mudança de comportamento, loucura diária, esquecimento da existência dEle, Ele acredita que eu desejo ser melhor para amá-lo, Ele acredita no meu choro. e sabe esse sufoco em ser do jeito que os outros querem que eu seja, isso estava me deixando infeliz. Deixe-me mostrar parte da letra I belive in you da Bethany Dillon para você entender como Deus falou ao meu coração.
Esperando para você cair, esperando você perder
Mas eu vejo a vitória, então tudo que você tem que fazer
É lembrar que eu acredito em você.
Eu acredito mesmo quando eu vejo você chorar
Eu acredito, deixe-me sonhar para você
Chegará um dia em que o amor vai tirar você daqui
Chegará um dia em que o amor vai trazer-lhe a verdade
Chegará um dia em que o amor vai livrá-lo de seu medo
E você vai se lembrar, eu acredito em você.
Então, todas as pessoas podem não acreditar em mim, podem desprezar-me como eu sou e mesmo assim eu serei amada por Deus e isso basta!