Hoje pela manhã enquanto estava deitada ao chão, fitava o céu. Não estava lindo, não produzia poesia, não era de chamar atenção, mas eu parei para olhar a pequena faixa que ainda aparecia em minha janela. Sinceramente, nunca o vi tão insípido, mesmo assim ali estava ele. A Bíblia diz que o universo inteiro rende louvores a Deus, sem exceção. Então, aquele “céuzinho” estava dando seu melhor em louvor ao Criador? Sério?! Ele não poderia fazer nada melhor? Eu lembro que ele já produziu efeitos mais extasiantes, mas hoje ele realmente não estava nos seus melhores dias, poderia mesmo se envergonhar de dar louvores, mas aposto que não passou a missão para ninguém, como CÉU, ele não abriu mão de oferecer glórias ao seu Criador. Talvez, ele estivesse passando por momentos difíceis, quem sabe uma tempestade viesse ai, alguém andou queimando algo tentando apagar o dia dele, alguma coisa particular o afligiu, ou os meus olhos talvez não estivessem tão inspirados hoje. Enfim, você já viu o céu deixar de cumprir sua missão: declarar a glória de Deus? Por acaso ele já deixou de aparecer ai onde você mora, apesar do bom ou mau humor do dia? Nunca! Hoje, eu não estou nos meus melhores dias, e o céu acho que acompanhou meu humor, eu estava até buscando inspiração nele para meu dia ficar melhor, não adiantou muito, as horas passaram devagar me fazendo lembrar que eu “esquecia” algo, mas o que? Eu passei o dia sem ânimo, aflita, procurando meios de preencher essa parte “esquecida” na minha agenda. Pensando no céu, agora que já é madrugada do novo dia, eu lembrei: Eu precisava adorar ao Criador, ainda que meu dia estivesse nublado, meio sem graça eu precisava realmente render glórias e graças Aquele a quem devo honrar todos os dias e declarar seu poder sobre todo universo. Minha inspiração não pode ser um reflexo da chuva, ou do sol, das pessoas que me cercam, mas do amor de Deus. Você sabe como brilhar na tempestade? Eu também ainda não sei como fazer isso mas vou pedir a ajuda do céu que contrata raios incríveis para demonstrar a glória de Deus e ainda que provoque, as vezes, certo espanto naquela forma de declaração da magnitude do amor de Deus, tenho certeza que nenhuma tempestade atrapalha o universo de adorar ao seu amado Criador, na verdade aquela é mais uma forma do céu declarar a grandeza de Deus. Muito criativo! Então, na sua tempestade adore a Deus, isso produzirá clarões que atraírão outros para perceber a glória de Deus. A melhor parte é que depois do temporal vem a bonança e já será hora de adorar novamente. Não perca tempo!Ame a sabedoria, e ela o tornará importante; abrace-a e você será respeitado. (Provérbios 4:8)
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Fabulosa tempestade
Hoje pela manhã enquanto estava deitada ao chão, fitava o céu. Não estava lindo, não produzia poesia, não era de chamar atenção, mas eu parei para olhar a pequena faixa que ainda aparecia em minha janela. Sinceramente, nunca o vi tão insípido, mesmo assim ali estava ele. A Bíblia diz que o universo inteiro rende louvores a Deus, sem exceção. Então, aquele “céuzinho” estava dando seu melhor em louvor ao Criador? Sério?! Ele não poderia fazer nada melhor? Eu lembro que ele já produziu efeitos mais extasiantes, mas hoje ele realmente não estava nos seus melhores dias, poderia mesmo se envergonhar de dar louvores, mas aposto que não passou a missão para ninguém, como CÉU, ele não abriu mão de oferecer glórias ao seu Criador. Talvez, ele estivesse passando por momentos difíceis, quem sabe uma tempestade viesse ai, alguém andou queimando algo tentando apagar o dia dele, alguma coisa particular o afligiu, ou os meus olhos talvez não estivessem tão inspirados hoje. Enfim, você já viu o céu deixar de cumprir sua missão: declarar a glória de Deus? Por acaso ele já deixou de aparecer ai onde você mora, apesar do bom ou mau humor do dia? Nunca! Hoje, eu não estou nos meus melhores dias, e o céu acho que acompanhou meu humor, eu estava até buscando inspiração nele para meu dia ficar melhor, não adiantou muito, as horas passaram devagar me fazendo lembrar que eu “esquecia” algo, mas o que? Eu passei o dia sem ânimo, aflita, procurando meios de preencher essa parte “esquecida” na minha agenda. Pensando no céu, agora que já é madrugada do novo dia, eu lembrei: Eu precisava adorar ao Criador, ainda que meu dia estivesse nublado, meio sem graça eu precisava realmente render glórias e graças Aquele a quem devo honrar todos os dias e declarar seu poder sobre todo universo. Minha inspiração não pode ser um reflexo da chuva, ou do sol, das pessoas que me cercam, mas do amor de Deus. Você sabe como brilhar na tempestade? Eu também ainda não sei como fazer isso mas vou pedir a ajuda do céu que contrata raios incríveis para demonstrar a glória de Deus e ainda que provoque, as vezes, certo espanto naquela forma de declaração da magnitude do amor de Deus, tenho certeza que nenhuma tempestade atrapalha o universo de adorar ao seu amado Criador, na verdade aquela é mais uma forma do céu declarar a grandeza de Deus. Muito criativo! Então, na sua tempestade adore a Deus, isso produzirá clarões que atraírão outros para perceber a glória de Deus. A melhor parte é que depois do temporal vem a bonança e já será hora de adorar novamente. Não perca tempo!quarta-feira, 27 de outubro de 2010
O Jardim
Perfeito, não?! Ele teve a ajuda do Jardineiro Fiel para produzir esse poema, com certeza. [rs...] Como eu queria acalentar minha alma, reconstruir meu jardim, aos poucos recebi boas sementes de flores raríssimas, porém havia uma flor que nunca saiu do meu jardim, a única que não havia morrido por completo, apesar de todos os temporais que enfrentou e dos pouquíssimos cuidados da proprietária. Essa flor é única e o Jardineiro Fiel continuou preservando-a. Fitei meus olhos nela e comecei a mantê-la sob um cuidado especial, ali estavam contidos todos os meus sonhos, planos, momentos de real felicidade, memórias de esperança e a cada dia que eu cuido dela encontro coisas valiosas capazes de me fazer abrir um sorriso sem igual, então corro para mostrá-la ao meu Jardineiro Fiel como linda está se tornando minha flor. Agora, eu quero mostrar meu jardim a todos, mostrar como ele está ficando cada dia mais lindo, mas Ele disse para que eu não o abrisse ainda, haverá o tempo certo para fazê-lo. Anos atrás eu li os últimos livros de uma série que acompanho desde a adolescência, na penúltima edição a autora Robin Jones Gunn traz um poema simples, até bobo mas que lembrei enquanto pensava em abrir meu jardim, e ele diz o seguinte:
Dentro do meu coração cresce solto
um jardim de violetas e perfumadas rosas.
Alegres narcisos do prado se alinham ao longo do estreito caminho,
silentes a ouvir meus passos.
Doces tulipas acenam em repouso;
eu me ajoelho e busco em Deus o bem maior. 
Pois em volta do meu jardim há uma cerca firme
que guarda meu coração para eu decidir
quem pode entrar, e quem deve esperar, do outro lado da cerca...
Prendo a chave no pescoço
e indago se a hora é já.
Se hoje o portão se abrisse,
você entraria ou embora iria?
Por hora ainda não perguntei a alguém se gostaria de ter minhas chaves, mas quando isso acontecer espero ter meu jardim perfeito e cheio de flores para assim olhar para meu Jardineiro Fiel a fim de entender que é tempo de entregar as chaves.
terça-feira, 15 de junho de 2010
Novo esconderijo
morava em Recife. Sinto saudade da minha inocência e doce convicção a respeito do ‘certo’ e ‘errado’. Provérbios diz que o homem sensato vê o perigo/mal e se esconde (Pv 27:12) . Eu nunca precisei, de fato, ver o mal, até porque eu já me escondia dele só por prevenção, no entanto, aos poucos meu acolhido e aconchegante esconderijo foi retirado de mim. A sensação agora é que isso foi tão rápido que não fui capaz de diferenciar onde, quando e contra quem eu deveria me esconder. Onde estava o mal, se no meu treinamento eu ficava apenas na base e quase nunca estava na zona de combate? Eu estava totalmente desarmada e gritar “Pai!” ou “Mãe!” não seria a solução para os meus problemas, confesso também que apesar de crer na presença de um Deus grandioso, constantemente tenho O enxergado apenas me dizendo para reconhecer, treinar meu instinto, meu espírito está pronto afinal. Mas, eu devo lembrar que a carne é fraca? Eu desejo realmente voltar ao meu seguro esconderijo, não me sinto tão pronta ou forte como eu sempre achei que estivesse. Realmente não estou! Ainda bem que Deus sabe disso e não perde a cabeça gritando para mim como eu sou um "fracote" ou dando tapas manda ignorantemente para "pedir para sair". Ele não quer quer eu saia, ou que eu esconda como sou tão fraco, e sua presença é totalmente necessária e fundamental para mim, para você também! As pessoas, as circunstâncias nos apontam os nossos defeitos, nossa pequenez. Deus aponta para o amor de Cristo e a Sua fidelidade a nós, Deus nos aponta o melhor caminho, Deus não desiste de nós em nenhum momento. Sair do esconderijo é apenas uma etapa para amadurecer, Ele não exige que sejamos absolutamente perfeitos, aquilo é um treinamento, Ele é comandante, continua no controle ainda que eu fracasse. Quando fracassamos, Ele cura, restaura, conforta, fortaleça, nos ama até que estejamos novamente fortes e felizes. O Seu amor é maior que qualquer deslize meu/seu, acertar ou errar não estão nos cálculos de Deus para saber o nível de amor e intimidade que Ele quer ter comigo [contigo]. Mesmo se eu [você] não O buscar Ele procurará me [te] fazer feliz, me [te] amará ainda que o despreze, estará comigo [contigo] ainda que desista.Deixo para vocês uma música belíssima cantada por Mariana Valadão, aos que não curtem esse tipo de canção ou tem críticas a cantora, eu apenas desejo que reflitam na música! Nada muito pomposo, a letra é simples e objetiva! Descubram algo incrível sobre Deus!
quinta-feira, 25 de março de 2010
Espiritualidade
A prática de orar em silêncio, de aquietar a alma para meditar na Palavra e de escrever ressonâncias depois que alguém compartilha percepções espirituais, me deixou boquiaberto. Eu acreditava em preces barulhentas. Achava que Deus gostava de decibéis exagerados. Aliás, preciso confessar, eu mesmo já insuflei auditórios com a clara intenção de produzir frenesi para "mostrar" categoricamente que Deus "operava em nosso meio". Mas o Osmar Ludovico me conduzia por um novo e fascinante portal. Ao seu lado, eu subia escadas que tocavam o céu. Osmar tem uma voz suave, que, ao pronunciar o nome de Deus, ainda me comove. Ali começou um novo ciclo em minha devocional.
Passei a desejar uma espiritualidade de afetos. Abandonei o esforço de fazer de minhas orações uma técnica de colocar Deus em movimento. Destruí o altar que eu erguera para acionar o divino. Reaprendi que orar é inspirar ausências. Sem muitos barulhos, colocar a alma numa quietude parecida com a que o sumo sacerdote experimentava ao entrar no Santo dos Santos. Noto que os cultos, as missas, se tornaram agitados. Pergunto-me se o ritmo alucinante das músicas e das danças não são fugas. Na agitação, evita-se o confronto com a interioridade e, consequentemente, com Deus. Agora, só agora, começo a intuir o significado de orar no quarto fechado, em secreto.
Uma oração que não inclua o mundo inteiro apequena Deus e mostra o grau de individualismo de quem ora. Não consigo mais entender Deus como um deus tribal que faz chover e não deixa que gafanhotos destruam plantações. O mundo geme e entendo que as preces precisam ser situadas em relação a todos, inclusive africanos exilados, haitianos sem teto, europeus desiludidos com o materialismo e brasileiros inundados em periferias urbanas. Deus não dispensa suas bênçãos prioritariamente sobre os quem têm olhos azuis. Ele não começa seus castigos pelos mais miseráveis; não abandona milhões à míngua para vitalizar ajuntamentos que enriquecem evangelistas ávidos por fama e riqueza.
Desde aquela iniciação com o Osmar Ludovico, reaprendi a ler a Bíblia sem o exclusivismo das ferramentas frias da exegese. Por anos fui um gramático, pavimentei a estrada da minha fé com argumentações, mas comecei a ler as Escrituras com o coração. As novas lentes de leitura eram o amor e a paternidade de Deus. Desisti da pretensão de chegar à verdade dissecando textos. Eu queria perceber o recado de Deus nas entrelinhas, sem as vendas espirituais que me impedem de me sentir abraçado por ele. Sei da importância de não desvirtuar o sentido do texto com interpretações fantasiosas. Mas sei também que não é com análises sintáticas que a linda poesia do Espírito chegará ao meu coração. Se a letra mata e o Espírito vivifica, quero perceber o imperceptível; quero o que os olhos naturais não captam.
Desejo vivenciar a minha espiritualidade em atos devocionais. Pretendo transformar-me em um adorador que faz do “seguimento” de Jesus a melhor expressão de sua piedade. Liturgias centradas em emocionalismos desmerecem a tradição profética dos dois Testamentos. O melhor culto é defender a justiça. Deus não gosta de ajuntamentos com liturgias autocentradas, que só buscam canalizar o seu favor. O verdadeiro culto disponibiliza pessoas para cuidar de órfãos e de viúvas -- esta é a verdadeira religião, segundo Tiago. Qualquer verticalização do louvor só tem sentido se promover a verticalização do serviço. Espiritualidade é reconhecer Deus no rosto do pobre, do nu, do faminto e do desterrado; tudo o mais é individualismo travestido de piedade.
Anseio por reuniões que celebrem a graça, sem paranoias espirituais, sem alguém tentando infundir culpa para descansar no inescrutável amor de Deus. Quero participar de comunidades leves, sem as afetações próprias do glamour do mundo, onde os sorrisos sejam gratos e os abraços, sinceros. O caminhar de Jesus não combina com lugares espetaculosos. Viver os valores do seu reino prescinde de holofotes.
Muito obrigado, Osmar. Naquela tarde edifiquei um memorial; altar que me lembra o desafio de vivenciar o vasto amor do Pai. Soli Deo Gloria.
Pastor Ricardo Gondim